Thursday, July 08, 2010

A Engenharia da Diversidade

Recentemente, Nicolas Sarkozy anunciou planos para perseguir uma política vigorosa de diversidade de mestiçagem. Concretamente, isso significa dar preferência às minorias em contratações e perseguir aqueles que não consentem. Em outras palavras, ação afirmativa como uma política de governo da qual ninguém está isento.

Em sua mensagem, Sarkozy insistiu que o povo francês deve mudar, que haverá horríveis conseqüências se eles não mudarem, e que não se misturar racialmente é mau para a sobrevivência do país. Assim, ele amalgamou os conceitos de preferência para minorias em contratações com aquele da necessidade para o povo francês se misturar racialmente.

Embora sejam duas coisas separadas, na mente de Sarkozy elas caminham juntas. Dezembro passado ele escolhe um altamente bem sucedido homem de negócios nascido da Argélia, conhecido como um apaixonado defensor da diversidade, Yazid Sabeg, para ser seu "alto comissário sobre diversidade e igualdade de oportunidade", para implementar essas ordens governamentais.

É bem conhecido que, na França, estatísticas étnicas são proibidas por lei, assim, com o propósito de determiner quantas minorias estão empregadas em dada empresa, Sabeg terá que usar todos sua engenhosidade, como esse artigo do Le Figaro aponta:

Recentemente nomeado comissário sobre diversidade e igualdade de oportnidade, Yazid Sabeg tem representação política [ou seja, a quantidade de minorias na política] como uma prioridade. Em poucos dias, ele encontrará com parlamentares e líderes partidários. Ele pretende, diz ele, "escutar o que eles propõem para avançar a causa da diversidade e quebrar as barreiras de ascensão." Mas ele já declara que recomendará medidas normativas". Sob outras circustâncias, os acordos são sem valor".

"Normativa" significa que as medidas adotadas terão que obedecer o mesmo critério.

Para avançar o processo, o comissário valer-se-á de um novo estudo que determina a presença de minorias na vida política. O Instituto Montaigne, um grupo de pensadores de empresários e homens de negócios, publicou um artigo na Quarta concordando com a composição étnica do Parlamento e os câmaras municipais das dez maiores cidades na França, usando um método inovador: fotografias. Yazid Sabeg, um pilar de longa data do Instituto, é entusiasta desse método. "É uma possibilidade interessante lidar com o crucial assunto da discriminação racial. Eu tenho mesmo defendido uma foto de família na avaliação de empresas," explica ele. Ele propôs que as maiores companhias forneçam uma tal fotografia como um meio de avaliar minorias visíveis para os propósitos de promover a diversidade.

O artigo continua a explicar como um sociólogo, Eric Keslassy, tentou usar fotografias para determiner a quantidade de minorias no service público. Ele descobriu na Assembléia Nacional somente três representantes pertencendo à grupos minoritários, e no Senado, quatro. Novamente usando fotos, ele descobriu que Paris tinha a mais alta taxa de minoria funcionários eleitos (17%). Portanto, Strasbourg (13.84%), Montpellier e Lille (11%), Toulouse (10%), Lyon (8%). Marselha e Nice tiveram resultados pobres e Bordeaux não teve qualquer minoria eleita funcionário.

Keslassy afirma que para renovar a classe política há outros, melhores, métodos tais como terminar a prática conhecida como "acúmulo" na qual um politico retém vários postos e introduzindo eleições primárias.

"Tudo isso toma tempo," Yazid Sabeg é rápido em apontar, "na medida em que candidatos de minorias não possam aspirer uma posição sem um perfil politico ou uma história de realizações." A arte do novo comissário sera navegar entre a necessidade de promover pessoas rumo a escada social e o fato desconfortável de contar a quantidade de minorias pelos seus traços faciais.

Eric Besson, o novo ministro da imigração, que substitui Brice Hortefeux, declara ser cético sobre o uso de fotografias: "Nós devemos vir com métodos dignos de confiança, mantendo nossas tradições, sem classificar as pessoas pela raça, etnia ou religião... É particularmente complexo... Eu não quero criticar aqueles que estão tentando novos experimentos, e eu pretendo trabalhar totalmente ao lado de Yazid Sabeg."

Enquanto eles procuram pelo método perfeito para usar para aumentar o número de minorias, o sistema defendido pelo Alto Conselho de Integração parecer agora ser o mais efetivo. Usar nomes de famílias e dando nomes que eram comuns na França no fim do século XIX, e nomes que recentemente apareceram, um programa de software pode determinar pessoas de origem da África do Norte e da África Subsaariana, e pessoas da Europa, ou mesmo do além mar. Esse programa mostrou que os 35,000 funcionários eleitos em cidades de mais de 9000 habitantes, 6.68% eram minorais. Um baixo número mas crescente desde 2001, enquanto a França é dividida de Leste a Oeste, como refelxo das ondas migratórias.

O Alto Conselho de Integração data de 1989. É uma agência, composta por 20 membros, dedicada ao estudo da integração de minorias.

Quanto a divisão Leste-Oeste, isso é novo para mim. Isso significa que o Leste da França tem mais imigrantes ou vice-versa? Na medida em que Marselha, Lyon e Strasbourg estão no Oeste da França, e Paris aproximadamente no centro, parece razoável assumer que há mais imigrantes na metade do Leste do país, especialmente, desde que é onde estão os limites com outros países.

Finalmente, um de seus objetivos é introduzir diversidade tão breve quanto possível nas escolas:

"Deveria ser um objetivo do sistema de educação nacional. (...) Você não pode criar diversidade em escolas a menos que você mude a escola de lugar, de forma que as escolas nas áreas do centro da cidade possam aceitar estudantes de desvantajosas escolas de ensino médio dos guetos, sem quotas étnicas. (...) Quanto a mim, eu me sinto francês e republicano, e também árabe-bérber. Eu falo árabe e sou muçulmano. Eu repito, eu sou um francês e em nenhum caso renunciarei a um menor elemento de minha identidade."

Thursday, July 01, 2010

Israel vai erguer memorial ao Exército Vermelho

MOSCOU – Israel erguerá um memorial comemorando o papel crucial do Exército Vermelho na vitória sobre os Nazistas, contou o Primeiro Ministro Binyamin Netanyahu ao Primeiro Ministro da Rússia Vladimir Putin em um evento antes de seu encontro de Terça.

Netanyahu disse que o gesto, que pretende ir adiante, é uma honra ao 65º aniversário da vitória sobre as Nazistas. Essa ação vem no meio de crescente preocupação na Rússia de que seu papel e sacrifício na vitória sobre o Nazismo está sendo progressivamente menosprezado.

Putin, dizendo que era proibido esquecer das vítimas do Nazismo e que os Judeus e o povo da ex-União Soviética sofreram mais do que qualquer outro nas mãos dos Nazistas, disse também que estava atualmente em discussão com o Rabbi-Chefe de Moscou a possibilidade de estabelecer um museu do Holocausto em Moscou.

Netanyahu disse que ele esperava que o memorial fosse erguido antes da próxima visita de Putin a Israel, esperada dentro de um ano, e que, ao mesmo tempo, o Primeiro Ministro da Rússia pudesse também tomar parte na cerimônia em que a Rússia formalmente tomaria o comando do pátio Sergei, em Jerusalém Central.

Depois de dizer que Israel e Rússia aumentarão a cooperação em um número de esferas, incluindo tecnologia, segurança e agricultura, Putin brincou que ele esperava que a cooperação na agricultura acrescentasse fundos para o Ministro da Agricultura de Israel, de forma que pudesse rapidamente mudar seu escritório para o pátio Sergei.
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